sábado, 15 de agosto de 2009

Desabafo de um munícipe

Achei de grande importância esse desabafo deste munícipe e resolvi postar, ele diz o seguinte:

Quem pode saber das necessidades do bairro onde moramos, e mais importante quem pode resolver nossos problemas. A resposta é simples: nós mesmos. Ninguém melhor do que um morador de uma rua, para saber do que a rua precisa. A cidadania vai fazer o resto. Mas tudo começa com a postura de cidadão, que tem sido incentivada de todas as maneiras, nestes últimos anos, a provar que só mesmo a nossa força enquanto povo para melhorar a nossa própria vida. Somente os moradores da própria cidade para contarem tintim por tintim sobre suas mazelas e do que ela precisa. Quando acontece uma eleição, tudo quanto é candidato sabe de cor e salteado do que a cidade precisa. Claro que em linhas gerais. Assim, na base da enciclopédia, vão se descortinando as necessidades municipais. As cidades precisam de dinheiro, de emprego para seus munícipes, de crescimento organizado adequado aos limites da humanidade, de segurança, de políticas que incentivem os jovens a permanecerem na própria cidade, a melhoria da qualidade de vida, o respeito aos idosos, a qualidade do trânsito, o desenvolvimento sustentável, atrelado ao respeito ao ambiente e à vida.
Mas na prática, ali no popular, somos nós os munícipes, os moradores, os cidadãos, quem acabamos nos doutorando nesse assunto. É por causa disso que escolher o prefeito, aquele a quem damos procuração assinada para resolver nossas pendengas, é tarefa das mais árduas e importantes para nós munícipes. Vereador, então, nem se diga, pois são estas as peças mais destacadas de todo o processo. Por isso, de todos os pleitos para escolher prefeito e vereadores, em minha opinião, é o mais importante e o mais complicada para os candidatos. É muito mais difícil mentir olhando na cara daquele que nos encontra todo dia na rua, é muito mais vergonhoso não cumprir promessa, e arranjar argumentos de embromologia para convencer quem sabe muito bem a razão da promessa não ser cumprida. Mas, como todas as eleições de sempre, cara de pau é que não vai faltar no páreo. Aqueles que buscam a vereança para todos os motivos: pessoais, psicológicos, econômicos, mas sem um tiquinho de preocupação com o povo. Se um desses aventureiros do poder consegue, com a nossa complacência, sentar nas cadeiras da Câmara, vai ser a catástrofe de sempre, história repetitiva, lugar comum.
Muitos poderiam dizer que essa é uma ideia de louco num país capitalista(Trabalhar para o povo), mas essa medida colocaria um ponto final no político profissional, que é uma figura incomoda que habita a nossa fauna urbana. Mesmo assim, não vejo à hora de votar e colocar na urna o que me vai à alma, o meu desabafo de cidadão! E convoco todo mundo para fazer o mesmo, para deixar se motivar pelo mesmo afã e a mesma vontade de dizer o que sente, no lugar certo e na hora certa!